segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Já pensou o que é preciso fazer para ligar uma avião?

Já alguém pensou o que é preciso fazer para ligar um avião comercial? Será como ligar uma carro? Demora segundos ou  alguns minutos? A verdade é que são necessários bastantes botões para colocar um gigante destes no céu! O video que se segue mostra basicamente como ligar um avião (Boeing 737).


domingo, 18 de janeiro de 2015

Todos os detalhes do F-35

O projeto F-35 seria responsável pela construção de três caças de última geração. No entanto, atrasos e mais atrasos causaram um aumento absurdo no preço, transformando o sonho em pesadelo. Assim nasceu o mais caro projeto da história da aviação mundial.
O plano seria construir três modelos de caça diferentes, cada um adaptado às forças armadas em questão (Marinha, Força Aérea e Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos) denominadas de: F-35A, F-35B e F-35C.

Características F-35A (Versão para a Força Aérea)

Aterragem: Convencional (necessita de pista de pouso)
Armamento: Metralhadora GAU-22/A 25mm
                     2 misseis AR-AR AIM-120C
                     2 bombas inteligentes GBU-31 JDAM
                     Capacidade para mais 8 toneladas de armamento externo
Tripulação: 1 piloto
Comprimento: 15,7 m
Altura: 4,38 m
Envergadura da asa: 10,7 m
Peso vazio: 13290 kg
Motor: F135-PW-100
Velocidade: Match 1.6 (1930 km/h)
Raio de combate: 1093 km
Alcance: 2200 km
(F-35 em pleno voo)
Características F-35B (Versão para o Corpo de Fuzileiros Navais)

Descolagem: Curta e vertical (não necessita de pista de pouso)
Armamento: 2 misseis AR-AR AIM-120C
                     2 bombas inteligentes GBU-31 JDAM
                     Capacidade para mais 6/7 toneladas de armamento externo
Tripulação: 1 piloto
Comprimento: 15,6 m
Altura: 4,36 m
Envergadura da asa: 10,7 m
Peso vazio: 14650 kg
Motor: F135-PW-600
Velocidade: Match 1.6 (1930 km/h)
Raio de combate: 883 km
Alcance: 1667 km
(F-35B-Descolagem vertical)
Características F-35C (Versão para a Marinha)

Aterragem: Convencional (necessita de pista de pouso)
Armamento: 2 misseis AR-AR AIM-120C
                     2 bombas inteligentes GBU-31 JDAM
                     Capacidade para mais 8 toneladas de armamento externo
Tripulação: 1 piloto
Comprimento: 15,7 m
Altura: 4,78 m
Envergadura da asa: 13,1 m
Peso vazio: 15785 kg
Motor: F135-PW-100
Velocidade: Match 1.6 (1930 km/h)
Raio de combate: 1100 km
Alcance: 2200 km

(F-35 cockpit)
O custo das aeronaves e do seu desenvolvimento:

Em 2001 o preço total do desenvolvimento do F-35 estava estimado nos 35 biliões de dólares e conclusão prevista para abril de 2012.
Dez anos depois o custo subiu para cerca de 50 biliões de dólares e o prazo alargado até 2016. Em questões unitárias o preço de cada aeronave passou dos 59 para os 112 milhões de dólares.
Em 2014, após duas décadas de desenvolvimento da aeronave, o custo total do projeto disparou para os 400 biliões de dólares passando a ser o projeto armamentista mais caro da história do Pentágono.

As maiores críticas ao F-35

1) A maior é sem dúvida os atrasos. Sucessivos atrasos levaram a um aumento catastrófico do custo do projeto. O que era dado como sendo um projeto com uma boa relação custo/beneficio acabou por ser uma dor de cabeça para os países envolvidos.

2) Também devido ao atraso a qualidade esperada para o avião tem deixado a desejar. Responsáveis do projeto já admitiram que no caso do F-35A será necessária uma maior distância de descolagem e aterragem.

3) O aspeto estético também fora alterado. A nova configuração apresenta uma abertura de ar, o que influência a aerodinâmica da aeronave.

4) Um dos outros aspetos está relacionado com a "invisibilidade". Havia a promessa que o F-35 seria invisível aos radares, mas testes realizados demonstram que apenas é dificilmente localizável. Radares russos são capazes de detéta-lo.

5) O tempo de reparação também subiu bastante. Para trocar um motor são necessários dois dias, contra as duas horas anteriormente previstas.

6) Como a unidade de baterias é vulnerável a temperaturas baixas as aeronaves têm de permanecer em hangares aquecidos à noite.

7) Há também a crítica que o F-35A oferece uma visibilidade limitada ao piloto, que não consegue observar com facilidade a aproximação de um inimigo pela retaguarda. 

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Porque choramos?

Fosse por um filme triste, um reencontro rejubilante ou por ter batido com o joelho na perna da mesa, já toda a gente chorou nalgum momento da sua vida. Mas por que evoluimos de forma a fazê-lo?
Uma teoria diz que, nos nossos dias pré-evoluidos, as lágrimas que nos corriam pelo rosto e turvavam a visão eram um sinal de rendição, provando que não representávamos perigo para o agressor. Mas nos tempos modernos a ciência mostra que existem várias razões biológicas válidas para lacrimejarmos. 
As lágrimas reflexas, por exemplo, são uma resposta a um estímulo irritante (como o causado por fumo ou pelo propanotial-S-óxido de uma cebola cortada). Os nervos sensoriais da córnea enviam um sinal ao cérebro indicando que os olhos precisam de proteção. O cérebro liberta hormonas para as glândulas lacrimais situadas atrás da pálpebra, que profuzem lágrimas para criar uma camada de proteção e diluir o agente irritante.
Contudo, a forma mais comum de choro é a emotiva. Quando surgem emoções fortes - seja devido a felecidade, tristeza ou dor -, o telencéfalo apercebe-se de que o indivíduo está a passar por uma forte reação emotiva a um estímulo. O sistema endócrino liberta um conjunto de hormonas para as glândulas lacrimais, que segregam líquido para o olho. Água em excesso pode sair pelo nariz, através dos canais lacrimais.
Estudos demonstram que existe uma razão bioquímica para o choro. Embora as lágrimas reflexas sejam constituídas por 98% de água, as emotivas contêm várias substâncias químicas, incluindo hormonas adrenocorticotrópicas presentes em altura de stress, e leucina-encefalina, uma endorfina que alivia a dor e melhora o humor. O choro parece ser, portanto, um modo de libertar hormonas e toxinas acumuladas durante momentos de emoção intensa.



terça-feira, 6 de janeiro de 2015

O futuro avião da Força Aérea Portuguesa

Ao que tudo indica os velhos C-130 da Força Aérea Portuguesa serão substituídos no futuro pelos Embraer KC-390. Esta aeronave foi desenvolvida para substituir a frota militar brasileira nos quais se juntam Portugal, Argentina, Chile, Colômbia, República Checa e Suécia com "intenções de compra".

 (C-130 Hércules)

O Embraer KC-390 é basicamente um avião para transporte táctico/logístico e de reabastecimento em voo sendo considerado transporte militar médio. A entrada em serviço está prevista para 2016. Algumas das suas aplicações podem ser:

 1-Transporte e lançamento de cargas e tropas
 2-Reabastecimento em voo - caças, transporte ou (ISR) e no solo
 3-Evacuação Aero-médica (UTI móvel, remoção de feridos)
 4-Transporte de cargas paletizadas
 5-Transporte de veículos leves e médios
 6-Ajuda humanitária
 7-Lançamento a baixa altura
 8-Lançamento de cargas e para-quedistas em todas as altitudes
 9-Operação em pistas não pavimentadas e curtas
10-Combate a incêndios florestais

Especificações:

Comprimento: 35,20 m
Envergadura: 35.05 m
Altura: 11,84
Peso máximo de descolagem: 67.000 kg (missões tácticas); 74.400 kg (normal) e 81.000 kg (transporte logístico)
Carga útil máxima: 23.000 kg
Combustível de asa: 23.400 l
Tripulação: 3 (1 piloto, 1 co-piloto e 1 engenheiro de voo) e 80 soldados equipados ou 64 para-quedistas (configuração típica)
Velocidade de cruzeiro: 850 km/h
Alcance: 6.019 km
Teto de serviço: 10.973 m
Distância de descolagem: 1.100 m (missões táticas); 1.300 m (normal) e 1.630 m (transporte logístico)
Motor: 2 Turbofans IAE V2500-E5


(Embraer KC-390)

sábado, 3 de janeiro de 2015

O que é a velocidade de cruzeiro?

A velocidade de cruzeiro num navio ou avião significa, sensivelmente, a velocidade ideal para um determinado percurso, em que se consegue manter a velocidade máxima e constante. Em outros meios de transporte a velocidade de cruzeiro designa a relação maior eficiência/menor consumo.

(imagem meramente ilustrativa)

EADS C-295M-Força Aérea Portuguesa

O EADS C-295M é um avião de construção metálica, de asa alta, com um grupo propulsor constituído por dois turbo-prop, fuselagem e cabine de voo pressurizadas e trem de aterragem retrátil. O C-295M foi desenhado e construído com a finalidade de transporte militar de médio e curto alcance, com a parte traseira da fuselagem equipada com uma rampa/porta hidráulica que proporciona uma diversa variedade de missões, tal como o transporte de tropas e carga, evacuações médicas, vigilância e lançamento de cargas. OC-295 é certificado para operações em quaisquer condições meteorológicas, em condições de regras de voo visual (VFR) e em regras de voo por instrumentos (IFR).

Especificações:

Motor: 2 x Pratt & Whitney Canada PW-127G
Comprimento: 24,45 m
Altura: 8,66 m
Velocidade máxima: 470 Km/h
Velocidade de cruzeiro: 410 Km/h
Alcance máximo: 3.900 km
Autonomia máxima: 10 horas
Distância de descolagem: 670m
Distância de aterragem: 320m
Peso vazio: 13.000 kg
Peso máximo: 23.200 kg
Teto de serviço: 7 600m
Combustível: 7700 L
Tripulação: 2+2
Para-quedistas: 45
Passageiros: 70





quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

A piscina mais funda do mundo-Y:40

Até há bem pouco tempo, a Nemo 33, uma piscina da Bélgica, estava colocada no primeiro lugar do ranking das piscinas mais fundas do mundo. Foi agora destronada pela Y-40, uma piscina com 40 metros de profundidade máxima, especialmente orientada para mergulhadores.
Aquela que é agora a piscina mais funda do mundo foi desenhada pelo arquiteto Emanuele Boaretoo para o Hotel Termal Millepini, em Itália, e é uma piscina única no mundo.
Esta obra-prima de arquitetura e engenharia foi inaugurada este ano, mais especificamente a 5 de junho, e contou na inauguração com diversos políticos e conhecidos mergulhadores.
A Y-40 é, mais que uma piscina térmica que está aberta 365 dias por ano, uma construção que irá permitir que universidades e centros de pesquisa possam encontrar excelentes condições para estudar e testar o corpo humano com a pressão da água.