terça-feira, 30 de dezembro de 2014

O F-16 Português

O F-16MLU fez o seu primeiro voo com as insígnias nacionais no dia 26 de junho de 2003.
O programa MLU tem por objetivo manter este sistema de armas atualizado para a operação em qualquer teatro de operação internacional através do regular melhoramento das suas capacidades, num esforço repartido por vários países europeus e os Estados Unidos da América.
As duas Esquadras de F-16 mantêm por missão a Luta Aérea Ofensiva e Defensiva e as Operações contra alvos de superfície.
Diariamente, estas duas Esquadras mantêm um elevado estado de prontidão na proteção do espaço aéreo nacional contribuindo para a manutenção da soberania nacional.
As maiores alterações na configuração MLU foram feitas ao nível dos aviónicos, onde se destacam a introdução de:

- Novo computador de missão (Modular Mission Computer);

- Atualização do radar APG-66 para a versão APG-66(V)2;

- Introdução de novos sistemas

Especificações:

Motor: 1 x Pratt-Whitney F100-PW-220E
Comprimento: 15,03m
Altura: 5,09m
Velocidade máxima: 2160 km/h
Velocidade de cruzeiro: 780 km/h
Alcance máximo: 1800 km
Autonomia máxima: 3 horas
Distância de descolagem: 400m
Distância de aterragem: 900m
Peso vazio: 8.200 kg
Peso máximo: 16.100 kg
Teto de serviço: 15 240m
Combustível: 3995 L + 2 700 L 





domingo, 28 de dezembro de 2014

O futuro navio da Marinha Portuguesa

Alguns jornais nacionais noticiam que a Marinha Portuguesa pondera comprar um navio da classe "Siroco" à França. "Siroco" é um navio de assalto anfíbio tipo LPD destinado principalmente para o transporte de tropas e armamento em zona de guerra ou de catástrofe. Este navio permite o transporte e operação de vários helicópteros e bastante espaço para outros veículos militares como tanques, camiões militares, entre outros.

Algumas características:

Comprimento: 168 metros
Largura: 23,5 metros
Calado: 5.2 metros
Velocidade máxima: 20 nós
Deslocamento: 11 300 toneladas
Autonomia: 11 000 milhas a 15 nós
Propulsão: 2 motores diesel SEMT Pielstick (15 290 kW)
Tripulantes: cerca de 150 tripulantes
Tropas: cerca de 450 para viagens longas e 900 para viagens curtas
Armamento: 2 rampas de mísseis MISTRAL
                       3 armas Breda-Mauser 30 mm
                       3 metralhadoras 12.7 mm






O que é a lava?

Dentro da Terra flui uma rocha fundida que conhecemos por magma. Quando um vulcão entra em erupção, a explosão resultante dispara magma para a atmosfera. É nessa altura que o magma recebe o nome de lava. Não existe grande diferença entre magma e lava; os termos servem apenas para distinguir a rocha fundida subterrânea da que está acima da superfície. Causada pela pressão do gás abaixo da superfície terrestre, uma erupção vulcânica gigante pode ser incrivelmente poderosa, com lava lançada até 600 metros no ar.



A lava pode atingir temperaturas de 700-1.200 graus Celsius e a sua cor varia do laranja vivo ao vermelho acastanhado, conforme seja mais quente ou mais fria, respetivamente. O líquido viscoso pode ter desde uma consistência de xarope a uma muito rígida, com pouca ou nenhuma corrente visível. A consistência é regulada pela quantidade de sílica na lava, e níveis elevados do mineral resultam numa maior viscosidade. Quando a lava arrefece e acaba por solidificar, forma uma rocha ígnea.



Dentro da lava estão gases vulcânicos, em bolhas que se desenvolvem debaixo da terra no magma. Quando é lançada do vulcão, a lava está cheia de minerais cristalinos como a olivina. Quando é exposto ao ar, o líquido congela e forma vidro vulcânico. Os diferentes tipos de lava têm diferentes composições, mas a maioria tem uma alta percentagem de sílica e oxigénio, para além de pequenas quantidades de outros elementos como o magnésio, o cálcio e o ferro.

(Fonte: Revista "Quero Saber")

sábado, 27 de dezembro de 2014

Os navios da Marinha Portuguesa!

A missão genérica da Marinha traduz-se em garantir que Portugal pode usar o mar no seu próprio interesse. Na execução desta missão a Marinha tem três funções específicas: a defesa militar e o apoio à política externa, a segurança e autoridade do Estado e o desenvolvimento económico, científico e cultural. Ao seu serviço têm os seguintes tipos de navios: Fragatas, Reabastecedores, Corvetas, Patrulhas Oceânicos, Hidrográficos, Patrulhas, Desembarque, Lanchas e Veleiros.

Fragatas: Navios de 1.500 a 5.000 toneladas de deslocamento e comprimento entre 75 e 150 metros, possuem armamento anti-superfície, antiaéreo e anti-submarino, e são por natureza escoltas oceânicos, embora sejam navios de grande capacidade e versatilidade.

->NRP VASCO DA GAMA
->NRP ÁLVARES CABRAL
->NRP CORTE-REAL
->NRP BARTOLOMEU DIAS
->NRP D. FRANCISCO DE ALMEIDA

(NRP ÁLVARES CABRAL)

Reabastecedor: Navio com deslocamento entre 5.000 e 25.000 toneladas e com um comprimento entre os 40 e os 200 metros, destinado a garantir a sustentabilidade logística de uma Força Naval no mar, quer em combustível, água, alimentos, sobressalentes, munições, entre outros.

->NRP BÉRRIO

(NRP BÉRRIO)

Corvetas: Navio de menor deslocamento do que as fragatas, comprimento entre os 60 e 100 metros e normalmente até 1.500 toneladas de deslocamento. Possui um armamento inferior ao das fragatas e menores capacidades oceânicas. Desempenha, principalmente, missões no âmbito da segurança e autoridade do Estado no mar, e no âmbito da defesa própria e do apoio a política externa do Estado em cenários de baixa intensidade.

->NRP JOÃO ROBY
->NRP AFONSO CERQUEIRA
->NRP JOÃO COUTINHO
->NRP JACINTO CÂNDIDO
->NRP ANTÓNIO ENES
->NRP BAPTISTA DE ANDRADE

(NRP ANTÓNIO ENES)

Patrulhas Oceânicos: Os navios patrulha oceânicos são navios com um deslocamento entre as 750 e as 2000 toneladas utilizados, prioritariamente, em ações não combatentes. As principais missões são de segurança e autoridade do Estado, e missões de interesse público. São navios com grande capacidade de operar em alto mar, e de enfrentar condições de mar adversas, e possuem uma autonomia considerável, o que lhes permite permanecer no mar, em missão, durante largos períodos sem necessidade de apoio logístico.

->NRP VIANA DO CASTELO
->NRP FIGUEIRA DA FOZ

(NRP FIGUEIRA DA FOZ)

Hidrográficos: Navio especialmente construído ou equipado para a execução de trabalhos hidrográficos ou oceanográficos. Tem diversas capacidades científicas e técnicas para corresponder às atividades de Investigação e desenvolvimento. Podem dispor de áreas laboratoriais para pesquisar parâmetros biológicos, físicos e químicos, entre outras capacidades. Executam, em regra, missões de carácter científico de apoio às operações militares e à comunidade científica, em águas nacionais e internacionais.

->NRP D. CARLOS I
->NRP AURIGA
->NRP ANDRÓMEDA
->NRP ALMIRANTE GAGO COUTINHO

(NRP AURIGA)

Patrulhas: Navio de pequeno a médio deslocamento (200 a 400 toneladas), com comprimento inferior a 45 metros, destinado a operar junto a zonas costeiras em missões de vigilância, patrulha e defesa. Existem patrulhas vocacionados para o combate naval, e outros que se destinam prioritariamente a exercer funções de autoridade do Estado e a realizar tarefas de interesse público. Os da Marinha estão vocacionados para funções de segurança e autoridade do Estado e missões de interesse público.

->NRP CACINE
->NRP ZAIRE
->NRP CUANZA
->NRP SCHULTZ XAVIER

(NRP ZAIRE)

Desembarque: Navio especialmente construído para realizar manobras de abicagem a terra, permitindo o transporte e desembarque, em costa aberta, de pessoal, material e viaturas, garantindo a capacidade de projeção de força da Marinha.

->NRP BACAMARTE

(NRP BACAMARTE)

Lanchas: Navio de pequeno deslocamento (menos de 200 toneladas) e comprimento inferior a 35 metros, com armamento reduzido, destinadas a missões de segurança e autoridade do Estado no mar.

->NRP ARGOS                                                          
->NRP DRAGÃO
->NRP ESCORPIÃO
->NRP CASSIOPEIA
->NRP HIDRA
->NRP CENTAURO
->NRP ORION
->NRP PÉGASO
->NRP SAGITÁRIO
->NRP CISNE
->NRP ÁGUIA
->NRP RIO MINHO

(NRP HIDRA)


Veleiros: A missão fundamental dos veleiros é proporcionar um amplo e profundo contacto com a vida do mar às novas gerações. Tem ainda como missão primária, a representação da Marinha e do País em apoio direto à ação diplomática do Estado. Portugal tem mantido a tradição da utilização de grandes veleiros como Navios-escola e Navios de Treino de Mar para complemento da formação teórica ministrada pela Escola Naval, aos futuros oficiais da Armada, e o contacto com a vida do mar à sociedade civil.

->NRP SAGRES
->NRP POLAR
->NTM CREOULA

(NRP SAGRES)



sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Como submergem e emergem os submarinos?

Tal como os barcos, os submarinos flutuam porque o peso de água que deslocam é igual ao seu peso, criando uma força de flutuação que contraria a gravidade. A principal competência do submarino, contudo, é poder submergir e viajar totalmente submerso, mergulhando a profundidades incríveis. Mas como é que faz para variar a força de flutuação e conseguir melhorar?
Para controlar a flutuação, os submarinos modernos usam um sistema de tanques de lastro posicionados entre um casco duplo. Os tanques podem ser enchidos com ar pressurizado, o que reduz a densidade do submarino, ou de água do oceano, o que aumenta a densidade. Este processo é executado através de uma série de aberturas e painéis hidráulicos que se movem em sincronia consoante a manobra.

Para submergir, o ar nos tanques de lastro é retirado e substituído por água; para emergir, o processo inverte-se. Para manter uma certa profundidade, o submarino equilibra a mistura de lastro de forma a gerar equilíbrio.
Para além do sistema de lastro, o submarino também tem conjuntos de lemes horizontais que podem ser manipulados como as asas de um avião para o conduzir. Uma vez submerso, o fluxo de água sobre os lemes ajuda a manter a estabilidade e a profundidade do submarino.  (Fonte: Revista "Quero Saber")

(Submarino Tridente-Marinha Portuguesa)

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Como se orienta o pombo-correio?

O pombo-correio é uma variedade domesticada do pombo-das-rochas (Columba livia), que foi seletivamente criada desde a Idade Média com o objetivo de aumentar a sua capacidade natural para regressar ao ninho.
O pombo precisa de duas coisas para se orientar no céu: um mapa e uma bússola. O mapa diz-lhe onde se encontra a cada momento e a bússola mostra-lhe a direção certa a seguir para chegar a casa.
A bússola utiliza a posição do Sol e a hora do dia, que é determinada pelo relógio biológico do pombo. Se o céu estiver enublado, os pombos também têm um sentido magnético fraco, que é captado pelo nervo trigémeo, na cabeça.
O mapa é mais difícil de localizar. Algumas experiências provaram que os pombos usam marcos visuais, a direção do vento e os cheiros do ar para se orientarem. Estas pistas juntam-se para formar um mapa mental, que vai melhorando à medida que a ave é treinada e que pode estender-se por centenas de quilómetros.


(Fonte: Revista "Quero Saber" )

O maior submarino do mundo!

Typhoon é um submarino da era soviética (agora da Rússia) e é o maior já alguma vez construído-175 metros contabilizando em média 48 000 toneladas. Foi lançado à água em 1980 e entrou em serviço dois anos depois. O principal motivo para a dimensão do Thypoon é devido à acomodação dos mísseis SS-N-20 com 16 metros de comprimento. Uma dado curioso é possuir uma piscina e um ginásio para a sua tripulação. Apenas um dos seis submarinos construídos permanece em serviço.

Dados:

->Comprimento: 175 metros
->Largura: 24.6 metros
->Calado: 13 metros
->Profundidade: 300 metros
->Tripulação: 175
->Tipo de propulsão: Reator Nuclear
->Velocidade máxima: 25 Nós

Imagens do Typhoon:





Documentário do desmantelamento de um submarino Typhoon:

 

domingo, 21 de dezembro de 2014

Os 10 melhores submarinos de sempre!

Os submarinos são considerados por muitos como a maior e mais eficaz máquina de guerra. A Discovery nomeou aqueles que consideram ser os melhores submarinos de sempre. A classificação é obtida pela análise das categorias: invisibilidade, poder de combate, inovação, tempo de serviço e desempenho. O top dez é então constituído:

     1->  Type VII U-Boat (Alemanha)
     2->  Seawolf class (EUA)
     3->  Gato class (EUA)
     4->  T-class (Reino Unido)
     5->  USS Nautilus (EUA)
     6->  X-Craft (Reino Unido)
     7->  Sentoku (Japão)
     8->  Thyphoon (União Soviética)
     9->  Type 31 (Alemanha)
   10->  George Washington (EUA)

    Documentário em português: