Tal como os barcos, os submarinos flutuam porque o peso de água que deslocam é igual ao seu peso, criando uma força de flutuação que contraria a gravidade. A principal competência do submarino, contudo, é poder submergir e viajar totalmente submerso, mergulhando a profundidades incríveis. Mas como é que faz para variar a força de flutuação e conseguir melhorar?
Para controlar a flutuação, os submarinos modernos usam um sistema de tanques de lastro posicionados entre um casco duplo. Os tanques podem ser enchidos com ar pressurizado, o que reduz a densidade do submarino, ou de água do oceano, o que aumenta a densidade. Este processo é executado através de uma série de aberturas e painéis hidráulicos que se movem em sincronia consoante a manobra.
Para submergir, o ar nos tanques de lastro é retirado e substituído por água; para emergir, o processo inverte-se. Para manter uma certa profundidade, o submarino equilibra a mistura de lastro de forma a gerar equilíbrio.
Para além do sistema de lastro, o submarino também tem conjuntos de lemes horizontais que podem ser manipulados como as asas de um avião para o conduzir. Uma vez submerso, o fluxo de água sobre os lemes ajuda a manter a estabilidade e a profundidade do submarino. (Fonte: Revista "Quero Saber")
(Submarino Tridente-Marinha Portuguesa)
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